sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

2010 vs 2011

E porque esta é a altura de fazer um balanço sobre o ano que está, praticamente, passado, também eu me entrego aqui ao teclado para reflectir e deixar-me cair sob o meu lado mais piroso. O pior é começar.

Durante este ano dei por mim a chorar vezes e vezes sem conta por causa de um amor que julgara enterrado. Vi-me a iniciar o ano da mesma forma que o anterior, e pensei então que nada mudaria. Um sítio diferente mas as mesmas imagens, as mesmas saudades, o mesmo aperto no coração. Velhos amores acorrentados a velhas amizades. Bati com a cabeça uma quantidade infindável de vezes e cometi erros que me levaram tempos e tempos a perdoar e esquecer. Mas consegui fazê-lo. Por isso, este ano redescobri-me. Desvendei recantos da minha personalidade que ainda não tivera oportunidade de conhecer. Mais importante ainda: permiti-me voltar a amar. E hoje sei que sou capaz de ultrapassar quaisquer obstáculos que se contraponham a mim durante o meu caminho, sei que sou forte o suficiente para encontrar formas de os transpor. Ainda que isso me leve anos. Descobri que sou capaz de amar mais intensamente depois de um grande desgosto. E agora, depois de tanta correria atrás de um passado que não mais volta, sinto-me realizada com o presente. Quanto a velhas amizades, perdoei e fui também perdoada. Senti, mais uma vez, o sabor da angústia e da traição, mas reconheci que eram já tempos de deixar tudo atrás das costas. E tirei muitos pesos de cima de mim - o gosto do alívio e do sorriso de volta sabe bem melhor.
E por isso, este ano redescobri-me. No amor, na amizade, entre a multidão. E para o próximo ano, só desejo que tudo continue assim. É preciso limar as arestas destas descobertas - começo já a partir da meia-noite, que é para ver se não me escapa nada. E é assim que termino: a desejar que nas próximas vinte e quatro horas haja muito barulho, álcool, fumo e gargalhadas. Amor e alegria, que é o que é preciso!

domingo, 26 de dezembro de 2010

Oh

Acho que fui um bocadinho extremista no post anterior. Eu até gosto do Natal, e gostava muito e costumava até ficar ansiosa com a chegada deste dia... mas o que se passou este ano é que não consigo compreender, porque continuo com a sensação de que o sabor do Natal está diferente.

Natal é


ver as primas mais pequenas a chorar e a esconderem-se atrás das pernas da mãe quando um tio se veste de pai natal. Prontooooo, às vezes ainda se consegue escapar com uma ida ao bowling ou cinema tardios e a coisa até corre muito bem. Mas isto quando o filme não envolve pinheiros e luzinhas e outros artefactos que tais.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Odeio esta sensação. Desaprendi a lidar com este aperto do coração e agora não te consigo falar, custa-me responder-te, olhar-te. Sorrir-te.

domingo, 19 de dezembro de 2010


Dois livros na estante por ler. Mais um para ser relido. Já nem falo do Memorial do Convento que me espera, obrigatoriamente, na livraria. Umas férias recheadas, portanto.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010


Sabem que mais? Tirei férias antecipadas, pronto.

Is it you inside my head?


Não me apetece dormir - prefiro deitar-me sob a cama enquanto sinto o peso da música nos ouvidos. E a minha mente voa até ti. Voa sempre até ti.

domingo, 12 de dezembro de 2010

Assuntos do Amor.

Em assuntos do amor só posso escrever. Não é de agora, sempre foi assim, mesmo quando estavas presente.
E escrevo como as aves redigem o seu voo: sem papel, sem caligrafia, apenas com luz e saudade. Palavras que, sendo minhas, não moraram nunca em mim. Escrevo sem ter nada que dizer. Porque não sei o que te dizer do que fomos. E nada tenho para te dizer do que seremos.

Mia Couto - Jesusalém
(amei o livro)

Good Lord,


acaba com os trabalhos e testes na última semana de aulas, imploro-Te.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Perfect Guy


Perfeito perfeito perfeito perfeito perfeito perfeito perfeito perfeito perfeito perfeito perfeito perfeito perfeito perfeito perfeito perfeito perfeito perfeito perfeito perfeito perfeito perfeito perfeito perfeito perfeito perfeito perfeito perfeito perfeito perfeito perfeito perfeito perfeito perfeito perfeito perfeito perfeito perfeito perfeito perfeito perfeito perfeito!!!
Porra... Adormeci. Lá se foi a tarde de estudo.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Confess Myself #11


Não consigo transpor-te para palavras. Magoa-me não caberes em nenhuma definição; magoa-me não saber como te falar da forma que te sinto em mim. E estás aí mas quase te pressinto ao pé de mim - conheço-te o calor de cor. Na minha pele e sobre os meus lábios. Sei como a tua mão se encaixa no meu rosto, como o teu olhar pertence reflectido no meu. Não sei mais estar longe de ti.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Stay near.

Quero implorar-te que ultrapasses isto, porque preciso urgentemente de te voltar a ter por inteiro. Preciso de olhar-te nos olhos e saber que tudo está bem, que nada mais se colocará entre nós. Sabe que acima de tudo és o primeiro. És o primeiro com quem me sinto assim, a quem me quero entregar por completo sem medos e receios, sem restrições e devaneios. Não quero errar contigo: tenho medo de qualquer passo em falso, mas não temo que me vejas, transparente. Temo que me interpretes incorrectamente, que duvides de mim ou dos meus gestos; do que me fez quem sou agora ao teu lado. Percebe que apenas quero que vejas o meu passado como parte daquilo que sou, mas não um todo, muito menos um presente ou futuro... porque é contigo que estou agora, é a ti que entrego o meu amor sem duvidar de que te pertence.

Will you stay awake for me?
I don't wanna miss anything
I will share the air I breathe,
I'll give you my heart on a string,
I just don't wanna miss anything.
(...) Just stay here.
(...) So please stay near.

domingo, 5 de dezembro de 2010

Secret Thoughts #3

Porque é que só me apetece mandar-te uma mensagem? Sam, controla-te.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Falling in Love.

- Estou cada vez mais apaixonado por ti.
- Eu também.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Medo.

Não quero estes medos todos comigo. Odeio-te por me fazeres tão insegura quando isto não costuma fazer parte de mim.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

'Last Kiss'


Queres saber qual a pior parte de estar contigo? As despedidas. Ficamos meia hora a dizer que é o último beijo mas nunca é, não te consigo largar. E por momentos só quero que continuemos assim, eternamente naquele abraço. Sinto-me tão pequenina e protegida entre os teus braços, quando me apertas e me beijas a testa delicadamente. E chego a pensar que ainda não é real, continuo a dormir e a sonhar com o que desejo há tanto tempo; porque nunca pensei vir a sentir isto contigo, aquele friozinho na barriga quando te vejo chegar, quando te vejo partir.
Estou a apaixonar-me por ti - preciso de dizer-to a toda a hora. E olha que nunca tive jeito com palavras ditas em voz alta.

domingo, 28 de novembro de 2010

Secret Thoughts #2

És meu e eu sou tua. Não me lembro de estar tão feliz assim.

sábado, 27 de novembro de 2010

Confess Myself #10


Já não me sais da cabeça. Já não sei parar de sorrir quando penso em ti.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Natal


Não me sabe a Natal. Nada. A minha mãe até já pôs o pinheiro na sala e o bonequinho na porta, mas este ano acho que vai chegar o dia e eu nem vou reparar.
A não ser que me levem às compras e se faça o milagre de eu encontrar alguma coisa de que goste realmente em vez de perder tempo e paciência.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Right Time

Já é tão difícil esconder-te. Não consigo parar de te olhar, parar de desejar beijar-te a todo o instante. Por isso te abraço - preciso urgentemente de te sentir perto de mim. Estou apanhadinha por ti. Não vês? Quando te olho nos olhos e te pergunto se não vês, espero que me digas que sim, que percebes tudo aquilo que as palavras não são capazes de falar, que também tu esperas pelo momento certo para te entregares. Porque é isso que faço, por tempo indefinido: espero pelo momento certo.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Percebe-me.

Sinto-me tão parva. Agora mesmo, enquanto uma quantidade infindável de dúvidas me passa pela cabeça e eu questiono cada gesto teu. Não consigo, por muito que queira afastar-me de tudo isto e convencer-me de que não passam de invenções da minha parte, não sou capaz. E apetece-me chorar, como já há muito não me apetecia. Sabes, aquela angústia que às vezes me volta a impedir de respirar? Um desejo enorme de deitar a cabeça sobre a almofada e dormir sobre o assunto. Mas nem isso; sei que se me deitar agora as lágrimas apenas correrão mais depressa. E a verdade é que posso estar a fazer grande filme, a exagerar dentro da própria hipérbole, a criar monstros para me assombrar só porque perdi o jeito para estas coisas. Ainda estou a tempo de parar, de dizer que chega a isto tudo e continuar como se nada fosse; é óbvio que não desapareces mais de um dia para o outro, não estalo os dedos e passo a ver-te como se fosses qualquer um, mas com o tempo ia lá. Mas o problema é esse mesmo: já não quero parar, não quero deixar de fazer estes joguinhos contigo porque não há nada que me dê mais prazer. Adivinhar-te o próximo passo; arriscar em abraçar-te de vez em quando para te sentir o perfume; demorar-te a despedida; provocar-te ciúme. Percebes? Não quero acabar com isto quando acabámos de começar. Não quero voltar a perder esta sensação, preciso de prender-te na pele, de te agarrar ao coração. Não me consigo decidir, é tão doloroso e tão bom ao mesmo tempo. Tu és isso tudo, dá para me perceberes? Às vezes dou por mim a querer abanar-te e obrigar-te a ver isto tudo.

sábado, 20 de novembro de 2010

'Nate'


Odeio-me um bocadinho por ser capaz de abordar cada um dos teus defeitos como se de qualidades se tratassem. E mais ainda por não conseguir olhar-te nos olhos sem sentir o coração acelerar, uma vontade imensa de te puxar para mim e fazer-te meu. Às vezes penso para mim própria que poderia sempre enlouquecer, esquecer-me de mim só para pousar os meus lábios nos teus; mas aí tudo se tornaria finito, haveria um fim pré-estabelecido que nunca mais poderia ignorar, deixaria de passar horas a pensar em ti antes de adormecer só porque tenho tantas perguntas para te fazer. Se é com alguma intenção que pões os braços em redor dos meus quando finjo amuar. Se é só comigo que falas assim ou se partilhas as mesmas conversas com outras pessoas. Se algum dia vais perceber o que por detrás do meu sorriso descontraído se esconde. Ou se vamos simplesmente permanecer neste jogo até te perder a vista. Porque se assim for não quero mais este amor - não o quero comigo porque preciso de saber antecipadamente se também tu fazes planos às vezes. Se sonhas em voz alta e escreves emoções no lugar da razão. Ultimamente faço-o demasiadas vezes e sem no entanto me aperceber. Se também perdes a cabeça quando me sentes longe de ti e sem ti. Porque agora o tempo se move lentamente quando a tua voz não ressoa nos meus ouvidos, quando o teu sorriso não chega até mim.

Não saio daqui; disto.

Tudo me corre mal.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

É oficial.

Estou nervosa. Porque sou burra e quando falo mais valia estar calada. Ou então tenho de arranjar forma de coordenar pensamentos racionais com os outros (que nem têm nome). Burra.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Confess Myself #9

Cansa-me não te saber ler. O olhar. O pensamento. O sorriso. Até as palavras.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Big Sister

"Terror de te amar num sítio tão frágil como o mundo

Mal de te amar neste lugar de imperfeição
Onde tudo nos quebra e emudece
Onde tudo nos mente e nos separa".

Sophia de Mello Breyner Andresen

É verdade que é o poema dela mais conhecido, mas não me canso. É lindo! E isto vem porque ser irmã mais velha implica ajudar a fazer biografias sobre escritores portugueses (sim, muito bom).

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Confess Myself #8

Odeio não saber o que esperar de ti. Ou se posso esperar até.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010


Sabem que mais? Tenho muitos motivos para ser feliz.


Acontece que às vezes me esqueço deles (hoje não é o caso).

Secret Thoughts #1

Acho que me estou a apaixonar. Mas tenho medo de o dizer em voz alta porque ainda é tão cedo e eu realmente não quero. E depois estás aqui mas é como se não estivesses, porque não te posso abraçar, não to posso dizer. Nem quero que o percebas... não quero que o vejas nos meus olhos ou que o pressintas na minha voz. E por isso não sei o que fazer: preciso sempre de medir as palavras, de ter atenção aos meus braços para que não agarrem os teus, de não te olhar durante demasiado tempo para não correr o risco de me apetecer beijar-te, para não sorrir de cada vez que proferem o teu nome.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Não te vais.


Tenho saudades tuas. Hoje não consigo conter-me: tenho tantas saudades tuas que preciso de te chorar, preciso de te amar por um bocadinho mais.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

A minha vida precisa de um rumo.

Não consigo concentrar-me, há coisas de que não sou capaz de me abstrair. E o problema é que não sei mais dizer o que me prende o pensamento: às vezes é um misto de tudo, e não sei se estou apenas cansada pela noite de ontem ou se exausta pelos dezassete anos. Tenho medo de confundir sentimentos e tomar decisões erradas. Será possível já ter chegado àquela parte da adolescência em que é suposto sentirmo-nos perdidos? É que é assim que me sinto.

domingo, 31 de outubro de 2010

O que não combina com este tempo é estudar (não combina com tempo nenhum, vá). Queria eu estar deitadinha no sofá a ver um filme e a encher-me de bolachas, mas aqui estou eu - a pensar (a pensar) que tenho de ir estudar.

(Estou, aos pouquinhos, a desistir do blog. Eu não queria, mas isto anda tão morno paa.)

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Actualização de Estado

Estou aborrecida.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

(sou uma vira casacas)

Secret Thoughts


E se o meu coração ainda estiver demasiado ocupado e no entanto existires tu na minha cabeça?

domingo, 24 de outubro de 2010

pronto tábem, às vezes encontro coisas giras enquanto estudo

Em todas as ruas te encontro
Em todas as ruas te perco.

Mário Cesariny de Vasconcelos

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Física?

Grande evolução no projecto de AP. Agora sim as coisas estão a compôr-se. E eu, que não sou nada dada a estas coisas da Física (por isso mesmo é que escolhi Biologia este ano), estou muito entusiasmada e prestes a render-me à Robótica.

É, parva.


Odeio as minhas expressões faciais quando sou apanhada de surpresa. E o pior é que passas a vida a apanhar-me de surpresa. Sou mesmo parva. Tenho uma qualquer espécie de paixão platónica por ti e nem sei porquê (tabem, tens uma pele perfeita). E o mais engraçado é que isto já vem de há muito tempo, e agora que dizes tantas vezes o meu nome - adoro -, limito-me a acenar-te com a cabeça ou a responder-te com o mínimo de palavras possível. É, parva.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

So, this is it.

Agora sempre que escrevo para ti acabo por apagar tudo. Não consigo. Não sou mais capaz de te dirigir as palavras de sempre, enviar-te mais uma prova do quanto às vezes ainda sinto a tua falta.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Hands on Earth

Tal como a Eve, também eu tenho um blog com todas as informações acerca do projecto do nosso grupo. Passem por lá, estaremos sempre a actualizá-lo com novos detalhes.

handsonearth-esa.blogspot.com

domingo, 10 de outubro de 2010

For real

I wish there was something I could say.

domingo, 19 de setembro de 2010

Confess Myself #7

Hoje gostaria de dizer que te amo, que ainda te amo, em voz alta e enquanto o pudesses ver reflectido nos meus olhos, delineado nos meus lábios.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Sensações Intermitentes

"(...) Ainda assim me sinto, já sentada na cama com o lençol a cobrir-me as pernas e o calor do computador a envolver-me o corpo. E sinto-me como se fosse realmente pequenina, sem nada que possa fazer a não ser chamá-lo em lugares onde não parece estar, desejando vezes sem conta que volte já, suplicando por ouvir a sua voz à porta que me faça atirar tudo para trás e correr escadas abaixo, tremer enquanto abro a porta desajeitadamente para depois o segurar nos braços como se fosse a única forma de voltar a poder respirar – de deixar de suster a respiração. Só queria que percebesse que desaparecer assim de casa me diminui o coração, me afoga em mágoa e preocupação um bocadinho de cada vez. Como se estivesse prestes a mudar-se, abandonando-me as memórias e a alma, deixando-me o passado inabitado."

07/09/2010

terça-feira, 31 de agosto de 2010

vacances


Vou de férias. Amanhã ou quinta. Volto no fim-de-semana antes de as aulas começarem. Para ver se trago qualquer coisa que dê assunto de escrita aqui - já que isto anda tão parado (assim anda a minha vida também), e eu ando sem paciência alguma para me agarrar ao teclado. Bem, boas férias para mim!

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

I need


Porra, ando a precisar de fazer exercício físico.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Confess Myself #6


I must confess: I'm in love with my own sins.
Fall Out Boy

(depois conversamos melhor sobre isto, se me apetecer obviamente)

domingo, 15 de agosto de 2010

Há alguma coisa melhor...


Do que boa música ao vivo? Do que uns passinhos de dança a seguir? Do que encontrar pessoas que já não víamos há imensoooo tempo? Do que ir a pé até à praia e já não sentir mais as pernas de tanto ter saltado? Do que adormecer a meio da tarde com a companhia do sol e dos amigos só porque não se aguenta mais?
Não há nada melhor do que uma grande noite.

sábado, 14 de agosto de 2010

aaai

Porquê que ainda não posso conduzir? Que nervos.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Desculpa

Desculpa se às vezes te deixo com a impressão errada daquilo que sinto por ti, daquilo que me és. Não é por mal, se soubesses compreenderias. Só não faças isto comigo, não te afastes (ainda que eu o faça contigo). Odeio tanto não saber lidar comigo própria... odeio tanto ser cobarde.

Johnny, meu Johnny


Acho que preciso de uma desculpa só para pôr esta foto aqui. Já vos contei que tenho uma paixão loca loca pelo Johnny Depp, certo?

More and Less


Acho que estou a precisar de cor na minha vida. De mais festas; de mais loucura; de mais pessoas; de mais concertos; de mais livros; de mais praia; mais bronze; mais alegria; mais música; mais rapazes; mais novo. Menos cinzento; menos igual; menos monotonia. Menos isto que sinto agora.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Butterfly


Hoje salvei uma borboleta do aspirador da minha mãe. Aquilo é um perigo.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

New Heart


- Conta-me. O que te vai no coração para te ver no olhar tamanho desespero?
- Sinto que acabou de fugir-me.
- Quem?
- O coração. Não o sinto mais no peito, como se de repente deixasse de existir espaço para ele.
- Disparates. O que te mantém viva então?
- Olha. Sente aqui, está vazio mas continuo a sentir latejos, e repara como são cada vez mais velozes. Acho que enlouqueceram, agora que não pertencem mais a sítio algum. E sabes? Magoam-me, parece que me dão pontapés no peito, talvez também eles queiram fugir-me, talvez pensem que não os mereço. Ganharam vida subitamente, consideram-se independentes. E sinto na garganta um nó... achas que o meu coração não me fugiu, mas apenas se desfez? Se calhar o nó na garganta são pedaços dele, sentimentos que deixou perdidos ao acaso. Que faço com eles? Não creio que a solução seja deitá-los fora, parece-me cruel e além disso acho que não serei capaz. Espalharam-se-me pelo corpo, como doenças que se multiplicam e me consomem a energia. Terei de arranjar um coração novo que possa suportá-los, e mais, que consiga também criar emoções novas e sensações novas. Acho que a culpa é minha, habituei-me a lidar apenas com coisas velhas e experiências cansadas. Não me olhes assim, a culpa também é tua, já que não me largas o pensamento durante dia algum desde que decidiste contrariar-me a razão.

I don't care

Repito isto tantas vezes para comigo mesma, passo o tempo todo a fingir que não me interessa, que não quero saber do que fazes. Tenho esperança que tanta representação me ajude a acreditar realmente nisto, como se tal se entranhasse na minha pele e me transformasse os sentimentos.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

gatinhagatinha

Estou a dar em maluca. O meu vizinho do lado decidiu sair de casa às 20h e deixar a cadela fechada no mini jardim que tem atrás. Estaria tudo muito bem, mas a cadela está a desesperar e ainda não parou um único segundo de bater na porta, de ganir e ladrar. Até eu. Como é que se consegue fazer uma coisa destas? Daqui a pouco vêm-me as lágrimas aos olhos, juro, parece mesmo que está ali a chorar e a gritar por misericórdia. E a acrescentar ao facto, e considerando as horas, não devem vir dormir a casa (ainda por cima andam na má vida), e eu parece-me que também não vou ter descanso e vai ser mais uma das noites em que só adormeço a partir das 5h. Que cruz a minha (e a da cadela).

(juro que era incapaz de te fazer tal coisa; e sim, esta é a minha gatinhagatinha)

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Palavras em Demasia


Às vezes sinto que me foges por entre os dedos. E sabes o que mais me foge? As palavras, o tempo. E tudo o resto se esgota. Às vezes sinto que te escrevo demais - defeito meu, problema meu.

Diz-me


Temo confundir-te os sentimentos, interpretar-te incorrectamente gestos e palavras. A certas alturas sinto que te quero interromper, parar o momento, pedir-te explicações minuciosas sobre cada aceno, cada mover de lábios, cada olhar, cada balancear da cabeça ou de corpo; e por isso dou por mim a fazer um colossal esforço de memória para te recordar com outra rapariga, comparar-te expressões e trejeitos, maneiras de estar. Já não sei quando dar razão à consciência: diz-me, ainda que raramente para ser sincera, que me desejas tanto ou mais quanto te desejo, e tal afirmação surge-me com tanta força que chego realmente a acreditar; mas a maioria dos meus dias é preenchida com o seu oposto, grita-me em modos desesperados que tamanha amizade não se arrisca por meros instantes de paixão, ainda que se venham a tornar mais frequentes. Diz-me tu, porque não aguento mais viver nesta incerteza, se devo a todo o custo arrancar-te do pensamento.

domingo, 8 de agosto de 2010

Confess Myself #5


I love my girls :-)
(isto não é normal, por isso fiquem felizes hum?)

sábado, 7 de agosto de 2010

Confess Myself #4

Às vezes escrevo-te mensagens que, sei, nunca terei coragem de enviar.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Heavier things


Continuo a representar este papel, porque não sei realmente o que fazer quanto te tenho ao meu lado. Devo segurar-te a mão? É suposto sentir-me demasiado confortável entre os teus braços, quando acidentalmente me abraças? E se desejar beijar-te quando por raras vezes te zangas? É que não consigo parar de te olhar, enquanto me conduzes a casa, como se te quisesse já perceber os traços do rosto, o teu sorriso por inteiro, como se não pudesse perder-te o olhar por um único segundo.
Às vezes gostava que me lesses, que te visses a ti próprio por entre estas palavras que tão desesperadamente te dirijo. Falta-me a coragem de te falar, de te olhar com a paixão que de tempos a tempos ainda te sinto. Não compreendes? O que me pesa no sono é a tua ausência, a falta desses teus beijos que nunca tive tempo de apreciar; o que me pesa no sono é o facto de não saber lidar com a tua presença; de te saber por perto sem me recordar da forma das tuas mãos juntas com as minhas. Pesa-me não saber o que esperar de ti.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Wish you were

I'm still in love with who I wish you were

Kate Voegele - Wish You Were

sábado, 31 de julho de 2010

Paper


Vamos todos fazer figas para a Eve amanhã conseguir dar um passo em direcção ao seu sonho. Já sabes que estarei lá contigo, a rezar para que saias daquela porta com o raio do papel na mão :-)

Confess Myself #3

Não sei de que gosto menos: se da tua presença, se das tuas ausências.

terça-feira, 27 de julho de 2010

unreadable

Sinto falta dos teus beijos postos em palavras, dessa junção de letras com que costumavas beijar-me a pele. Às vezes ainda te pressinto a escrita, como se ainda me dirigisses essas cartas que nunca cheguei verdadeiramente a ler. "Devagarinho", dizias, e mostravas-me aos poucos, um pedacinho de cada vez, frase a frase e depois parágrafo a parágrafo até eu te implorar. Já sem forças voltavas a abrir o envelope, e como se te carregasse a vida deixavas-me dar uma olhadela rápida. Não querias que te decorasse, preferias surpreender-me com textos imprevistos e momentos fortuitos. Cheguei a acreditar que tinhas poder sobre as palavras, porque as usavas tão facilmente, combinando-as entre si como se se encaixassem realmente, e dominavas a técnica de as desenhar sobre mim, porque juro que ainda sinto a tua mão nas minhas costas empunhando a caneta, delineando cada letra na perfeição. Vai-se desvanecendo aos poucos, sabes, a tinta que em tempos deixaste gravada no meu coração, e é com dificuldade que ainda te recordo a voz com que me lias. Mas não desaparece, indelével e permanente, apenas se torna ilegível.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

If you know


Se soubessem o que me vai na cabeça às vezes (suspiro).

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Doubts


Às vezes (muitas vezes) pergunto-me quando irei parar com estas indecisões. Parece que não acabam: no momento em que tenho qualquer espécie de revelação, apercebo-me de que com ela só vêm mais e mais dúvidas.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Hoje


Não sei de que vivo: se de recordações tuas, se das tuas ausências. Hoje vivo-te em saudades - mas não são saudades de ti, não são saudades das tuas mãos ou do teu abrigo. Não; são saudades das tuas carícias: do teu corpo em volta do meu, das minhas pernas enlaçadas com as tuas, da tua procura incessante do meu calor, da minha paixão arrebatadora e desmedida por esses beijos que me cobriam a pele.
Hoje sei, sinto-lhe a falta. O amor; o bater acelerado dentro do peito; o olhar perdido por entre as fendas da persiana.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Fear

Não sei quanto mais tempo aguentarei a balancear a corda de um lado para o outro. Não sei se deva manter-te aqui ou se o mais acertado é empurrar-te de vez para o lado de lá. Não te quero longe de mim e tenho medo de te ter demasiado perto. Medo.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Confess Myself #3

Don't act like I didn't fight for you. I did. Hard and for a long time. So please forgive me, if now that we're over i'm exhausted.
Blair, Gossip Girl

Se calhar foi isto que me faltou fazer. Se calhar é por isso que ainda me fazes falta; é por isso que ainda não me esqueci do teu rosto. Ou se calhar são apenas tudo especulações, como poderei saber? Não interessa, já há pouco que ainda interesse, de qualquer das formas. Mas às vezes sinto que nunca to disse realmente, às vezes penso que ainda acreditas que se voltares eu estarei aqui. E estou, e acho que não vou nunca deixar de gostar de ti. Não te amo mais, nunca mais te amarei, mas ainda gosto tanto de ti. Mas se calhar deverias tê-lo ouvido. Deveria ter-te enfrentado, havia tanta coisa que te queria dizer. Acabou por ficar tudo aqui guardado, e isso não é bom, sabes? Parece que aos pouquinhos as palavras que te deveria ter gritado vão manchando as boas memórias que ainda me ficaram de ti... e eu não quero isso. Foste o meu primeiro verdadeiro amor e foste também o primeiro a partir-me o coração. Eu sei que aos quinze anos nada é para sempre, mas ainda era tão ingénua, ainda era tão fraca. Pedi-te que me ensinasses, recordas-te? Precisava que tivesses paciência comigo porque tudo era novo para mim... e acabei a repetir-te tudo, a dizer-te para teres paciência com ela. Que estupidez a minha, que estava eu a fazer?! Se há coisa de que não me podes acusar, é de não te ter amado o suficiente. Amei-te demais; chorei-te demais. E mesmo depois de tudo o que fizeste - e olha que foi tudo tão feio, foi tão feia a forma como tudo terminou entre nós -, não consegui deixar de estar disponível para ti. Custava-me tanto ver-te em baixo que abdiquei da minha própria felicidade só para te dar um pouco de reconforto. E agora continuo a perguntar-me, em que raio estava eu a pensar? Sabes, não o devia ter feito; não devia ter-te apoiado depois de me teres abandonado pela minha melhor amiga. Acho que os românticos lhe chamariam de verdadeiro amor, mas não consigo pensar em mais nada a não ser na palavra tragédia, já assim retratou Nicholas Sparks uma história parecida, menos trágica ainda talvez. Ainda te aconselhei. Às vezes fico a pensar se vocês ainda estariam juntos se te deixasse sozinho a chorar num dos dias em que te apertei a mão e te prometi que tudo iria resolver-se. Não o merecias. Nunca o mereceste e continuas a não merecê-lo. Sabes, não dás o devido valor às pessoas que te rodeiam, menosprezas as pessoas depois de a mão já não ser precisa. E no entanto, há dias em que ainda me sinto apaixonada por ti... talvez chegues a ler isto e a pensar "ainda dizes que não voltarias para mim de novo", e tens realmente motivos para o pensar. Mas não... Juro que não cairia pela milésima vez no mesmo erro. Compreendes? Não seria capaz de voltar a passar pelo mesmo. Tinha de ser assim? Ainda me custa tanto. Às vezes ainda me sento sozinha no sofá, de luzes apagadas e com silêncio total, a pensar em ti. Ainda te escrevo. Porque estragaste tudo? As nossas memórias são agora dolorosas, e podia no entanto recordá-las com carinho. Dificultaste tudo... E apesar disso, sinto que em parte ainda me culpas, não é assim?

Se calhar vou arrepender-me de publicar este post, mas não sinto que seja capaz de voltar a escrever tudo de novo. Ainda te escrevo, é verdade, mas é apenas para te recordar o lado bom, para não te deixar desvanecer o afecto. Porque eu não quero isso, não quero odiar-te por teres feito as coisas assim. Acho que ainda não tinha tido a coragem de me sentar para te falar sobre isto. Aqui está, ainda que muito resumidamente... acredita que continuo a sentir um aperto no peito, e sabes o que isto significa? Que ainda não disse tudo.

I'm a fool

Stay with me
You're all I see...

Did I say that I need you?
Did I say that I want you?
Oh, if I didn't I'm a fool you see
No one knows this more than me

Pearl Jam - Just Breathe

domingo, 11 de julho de 2010

You break my heart


Eu gosto tanto de ti. Juro que me partes o coração de cada vez que me olhas assim.

sábado, 10 de julho de 2010

Confess Myself #2

Confess your kiss still knocks me off my legs
First time I saw you I got punched right through my chest
I will forever 'cause you'll forever be
My one true broken heart
Pieces inside of me and you forever
My baby

Dave Matthews Band - My Baby Blue

sexta-feira, 9 de julho de 2010

I wish #1


Gostava de conseguir inovar-te; de construir-te as mãos e semear-te a esperança; gostava de desenhar-te os lábios; de organizar-te o coração; de fabricar-te sentimentos e de traçar-te caminhos; gostava de reinventar-te o perfume e mudar-te o aroma. Gostava de transformar-me contigo; de delinear-me o corpo de forma a encaixar-se com o teu; edificar-te um sorriso. Gostava de te transpor, de te levar comigo para uma dessas histórias feitas contos de fadas.
Gostava de escrever-nos.

Perfume

Ás vezes apetece-me cantar-te. Ainda gostava de ter realmente jeito com as palavras para te poder dizer como me sinto, saber conjugá-las de forma a formar algo com sentido... já que nem a mim própria sei explicar. Para ser sincera, não sei mais para quem escrevo, apenas encontro um grande ponto de interrogação no lugar do teu rosto. É disso que sinto falta: de saber-te de cor. Já não te reconheço as mãos, mas ainda te pressinto o perfume... sabes, às vezes dou por mim a procurar-te entre a multidão, a apurar os sentidos só porque senti o sabor do teu perfume perto. Cruzo-me tantas vezes com esse teu aroma. E é assim que te resumo: a um perfume. Foi isso que me ficou de ti? Já nem te encontro respostas. Mas deixa-me dizer-te que sinto a falta de um todo a tempo inteiro. Não apenas um perfume, mas um tu completo. Não tu verdadeiramente, apenas um alguém que me preencha este vazio, porque não peço que voltes. Aliás, não quero que voltes. Vês? Como hei-de explicar-te algo que ainda não compreendo? Faltam-me palavras, pequenas peças de um puzzle para o qual não encontro solução.
Não tenho sono.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

De volta


Ausente por uma semaninha muito bem aproveitada. Acabei de chegar e só me apetece voltar, isto aqui está um calor infernal e já sinto falta da brisa refrescante do mar. Ao menos fica-me o bronze (e as saudades). O pior é que daqui a uma semana tenho exame a fq; não há-de ser nada: só de pensar que vou ter de estudar com um sol destes lá fora dá-me uma coisa.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

E hoje sinto-me bem


(...) não me fazes falta, e eu gosto tanto de ti. Aliás, para dizer a verdade, acho que gosto assim tanto de ti porque não sinto que a minha felicidade esteja dependente da tua presença.

terça-feira, 22 de junho de 2010

Nothing lasts forever


Talvez apenas sinta a falta dos olhares cúmplices e das despedidas difíceis e sempre adiadas. Mas nada dura para sempre, não é?

segunda-feira, 21 de junho de 2010

7-0

É obra.
(E eu confesso que já sentia falta do redemoinho de alegria na barriga da pós vitória portuguesa e, em especial, do "golo" em coro, dos "ai's" que chegam a parecer encenados que os adeptos cá na esplanada gritam a plenos pulmões)

sábado, 19 de junho de 2010

Saramago


Grandes escritores fazem sempre falta, principalmente portugueses. E Saramago fará com certeza.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Ou

então sou eu, parva, que me deixei, quase como um descuido, ficar aprisionada a ti. E agora passado tanto tempo, a chave pesa-me no bolso... e o problema é que já não sei como lhe pegar. Por isso me vês cá sentada todos os dias - e chego portanto à conclusão de que os meus dias são basicamente todos iguais; monótonos, vazios de te carregarem a ausência -, mas talvez não espere ainda a tua imagem transparente sob o vidro sujo da janela: talvez aguarde já a chegada de alguém capaz de me fazer levantar desta cadeira e de (te) levar para longe de mim (longe do meu coração) esta chave que deixaste e que carrego com amargo tormento.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Juro

que há dias em que não me reconheço. Ou então são apenas dias em que teimo serem diferentes de todos os outros. Talvez os dias não sejam diferentes e talvez tu não te vás embora. Nunca te vais embora. Enquanto eu me sento todos os dias à tua espera na mesma posição, um olhar perdido ou uma palavra esquecida, entre frases de letras construídas sempre da mesma forma; sempre de ti, sempre para ti. O vidro da janela que transparece um mundo lá fora, o espelho que apenas me reflecte a saudade de um tempo passado, o computador em que escrevo todos os dias o mesmo para ti; e os dias são iguais, só eu teimo em saltar da janela para o espelho e do espelho para o computador, como que aleatoriamente. Mas nunca é, sabes, nunca é aleatório porque a janela e o jardim lá fora fazem-me recordar do teu sorriso entre as árvores e o chilrear dos pássaros, e às vezes quase que juro que ainda te vejo de óculos postos e de andar descontraído, seduzindo-me; e corro até ao espelho só para confirmar se lhe chamo alucinação ou realidade, mas nunca, não reflecte mais a tua imagem ao lado da minha; e termino, todos os dias, neste computador, e já não sei se é ele que me obriga a escrever sempre o mesmo ou se sou eu que vivo numa rotina e todos os meus dias são iguais; embora teime em afirmar que são apenas dias, como que excepções. E depois não sei se o que sinto por ti ainda é apenas de dias ou se são sentimenos que perduram e que não se apagam nunca; não sei se se renovam em dias em que o jardim, a tempos de Verão, se cobre pelo sol. E me faz querer ir até lá fora. Juro, às vezes apetece-me correr até este jardim. Mas depois ponho um pé fora da porta e a chuva volta; e eu de cabelo molhado, confundindo lágrimas com gotas de chuva. E volto ao mesmo de sempre; ou volto a chamar-lhe de excepções e recomeço. Talvez me tenhas prendido num ciclo vicioso da qual não encontro a saída; se é que há saída.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

I wish

Como eu gostava de conseguir estudar uma hora seguida. Já não pedia mais nada.

domingo, 13 de junho de 2010

Balanço


Dezassete anos e pouco entusiasmo.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Permite-me Dizer-te

Sinto-me ansiosa e não sei porquê. De vez em quando ouço vindo do meu peito um bater de coração mais acelerado, a um ritmo descompassado e apressado. Não sei dizer por que espero. Talvez ainda aguarde silenciosamente umas quantas palavras bonitas tuas, talvez ainda espere esperançosamente um beijo cheio de amor e cortesia. Ou talvez seja apenas um desejo efémero de que entres a qualquer momento, e por isso levante também o olhar a cada dois minutos que passam. Mas não sei dizer por que espero objectivamente. Não te sei explicar porque me acelera a respiração e me balanceiam, a meios de tremura, as pernas, ou porque, de vez em quando, me sinto sufocar e sem tento nos joelhos. Não te sei dizer o que espero de ti. Não sei se te deva puxar pela mão ou afastar-te o ombro dos meus cabelos. Não sei se deva repelir-te ou agarrar-te; porque me deixas tu entre os braços tamanha dúvida e incapacidade para te responder, para decidir-te racionalmente.
Quem me dera poder continuar a carregar-te apenas deste jeito, sem modos de educação e etiqueta, sem sensaborias de formalidades, só de t-shirt e jeans, só tão naturalmente e verdadeiramente humanos, cometendo todos os erros e falácias que se foram designando por proíbidas; e que no entanto te tornam aos meus olhos tão perfeito. São manias minhas, e possivelmente, grave defeito, de te complicar, de tentar transpor-te para palavras e banalizar-te a personalidade. Mas permite-me dizer-te, enquanto me sinto um tanto inconsciente, que de igual aos outros tens pouco, e é essa singularidade, excentricidade de que poucos se fazem dignos, que me enche a vista, que me perturba a respiração e a pulsação de forma tão, diga-se, prazenteira e jovial, talvez calorosamente fervorosa, ainda que sossegada e acometida ao meu tão valorizado silêncio; porque aprendeste, ou assim me quer parecer, a compreender essa poesia que se espelha fugaz e fugitiva do meu olhar de tempos a tempos.

I miss that natural joy


A minha irmã acabou de chegar a casa aos saltos, eufórica, a gritar que passou. Esta alegria ingénua de criança; sinto-lhe a falta às vezes. Lembro-me de ser assim, de ficar petrificada, horrorizada apenas com a perspectiva de poder reprovar até ao último dia de aulas; mesmo tendo notas excelentes. Tenho saudades de sentir tudo tão profundamente: o medo, a alegria, a admiração, a inocência (...). Agora que cresci e as responsabilidades aumentaram, muitos destes sentimentos acabaram por desvanecer-se um pouco; não todos, é claro. Mas a verdade é que vivo constantemente em extremos, perdi o jeito para balancear o coração, para aproveitar melhor os momentos; por isso sinto tantas vezes a necessidade de bater com a porta e sentir a chuva sobre os ombros, erguer a cabeça só para sentir melhor o pulso, para respirar.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Aversion

Acho que sou alérgica aos livros (de biologia e fq) - sempre que me aproximo começo a espirrar. Não estou a brincar, é grave.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Fall Asleep

(...) e não consigo ainda adormecer.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Days and Feelings

Irritas-me. Há dias em que me enervas profundamente e eu não sei o que quer isto dizer. Há dias em que sinto a tua falta e dias em que não me fazes falta de todo. Há dias em que as tuas palavras bonitas me ferem, como se não tivesses o direito de as proferir sequer; e há dias em que não as dizes e eu apenas desejo que encostes os lábios ao meu ouvido, e me sussurres, e me murmures todas as sensações que te levo ingenuamente a sentir. E me faças arrepiar: delicadamente, me passes os lábios sobre a pele e percorras o meu braço, ao que me vejo sempre obrigada a fechar os olhos para te sentir com mais sofreguidão.
E no fundo, acho que até gosto de viver este meio-termo contigo; no fundo, acho que não gosto de histórias simples e aborrecidas, e daí que interpretes este contra-papel comigo tão bem.

terça-feira, 1 de junho de 2010

time-out please

As muitas pausas são a minha parte preferida do estudo.

E Feliz Dia da Criança :-) (em especial para a Eve, que hoje estava muito entusiasmada)

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Sickness

Hoje pisquei o olho a um dos professores de Ed. Física depois de ele me dar umas dicas em ginástica. É o perigo de ter manias destas; nunca mais aprendo.
Começo a achar que tenho graves mal formações nos genes.

Strange Feeling


Ainda me surpreendo com o lado invulgar das relações; e no entanto, tenho a estranha sensação de que esta coisa se adere a mim com facilidade. E não me perguntem porque nem eu própria sei o que quer isto dizer.

domingo, 30 de maio de 2010

Confess Myself #1


(...) e Deus, como sinto saudades do sabor da tua pele e do perfume dos teus beijos.

sábado, 29 de maio de 2010

Give Up

Nunca vos apeteceu (a toda a hora) desistir da escola?

quarta-feira, 26 de maio de 2010

like this


Vício mais recente: mandar beijos às pessoas, em todo e qualquer tipo de situação.
(esperemos que não chegue o dia de eu dar por mim a mandar um beijo ao meu querido professor Juju)

terça-feira, 25 de maio de 2010

'me and you'


Não te quero pertencer. Não deixes que te pertença porque sentirei falta de um 'eu e tu' separados e sem rótulo.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Muse


Estou aqui a morrer por não poder ir ver os Muse também ao Rock in Rio!

domingo, 23 de maio de 2010

Confess Myself

Farias-me bem agora. Tu comigo. Agora que me sinto sem forças para te pegar na mão - serias tu com essa delicadeza que me empurrarias para os teus braços. E olha que era capaz até de gargalhar enquanto ainda me sorrires desse jeito entre beijos e abraços, coladinho a mim.


Já te sinto a falta.