terça-feira, 30 de novembro de 2010

Medo.

Não quero estes medos todos comigo. Odeio-te por me fazeres tão insegura quando isto não costuma fazer parte de mim.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

'Last Kiss'


Queres saber qual a pior parte de estar contigo? As despedidas. Ficamos meia hora a dizer que é o último beijo mas nunca é, não te consigo largar. E por momentos só quero que continuemos assim, eternamente naquele abraço. Sinto-me tão pequenina e protegida entre os teus braços, quando me apertas e me beijas a testa delicadamente. E chego a pensar que ainda não é real, continuo a dormir e a sonhar com o que desejo há tanto tempo; porque nunca pensei vir a sentir isto contigo, aquele friozinho na barriga quando te vejo chegar, quando te vejo partir.
Estou a apaixonar-me por ti - preciso de dizer-to a toda a hora. E olha que nunca tive jeito com palavras ditas em voz alta.

domingo, 28 de novembro de 2010

Secret Thoughts #2

És meu e eu sou tua. Não me lembro de estar tão feliz assim.

sábado, 27 de novembro de 2010

Confess Myself #10


Já não me sais da cabeça. Já não sei parar de sorrir quando penso em ti.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Natal


Não me sabe a Natal. Nada. A minha mãe até já pôs o pinheiro na sala e o bonequinho na porta, mas este ano acho que vai chegar o dia e eu nem vou reparar.
A não ser que me levem às compras e se faça o milagre de eu encontrar alguma coisa de que goste realmente em vez de perder tempo e paciência.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Right Time

Já é tão difícil esconder-te. Não consigo parar de te olhar, parar de desejar beijar-te a todo o instante. Por isso te abraço - preciso urgentemente de te sentir perto de mim. Estou apanhadinha por ti. Não vês? Quando te olho nos olhos e te pergunto se não vês, espero que me digas que sim, que percebes tudo aquilo que as palavras não são capazes de falar, que também tu esperas pelo momento certo para te entregares. Porque é isso que faço, por tempo indefinido: espero pelo momento certo.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Percebe-me.

Sinto-me tão parva. Agora mesmo, enquanto uma quantidade infindável de dúvidas me passa pela cabeça e eu questiono cada gesto teu. Não consigo, por muito que queira afastar-me de tudo isto e convencer-me de que não passam de invenções da minha parte, não sou capaz. E apetece-me chorar, como já há muito não me apetecia. Sabes, aquela angústia que às vezes me volta a impedir de respirar? Um desejo enorme de deitar a cabeça sobre a almofada e dormir sobre o assunto. Mas nem isso; sei que se me deitar agora as lágrimas apenas correrão mais depressa. E a verdade é que posso estar a fazer grande filme, a exagerar dentro da própria hipérbole, a criar monstros para me assombrar só porque perdi o jeito para estas coisas. Ainda estou a tempo de parar, de dizer que chega a isto tudo e continuar como se nada fosse; é óbvio que não desapareces mais de um dia para o outro, não estalo os dedos e passo a ver-te como se fosses qualquer um, mas com o tempo ia lá. Mas o problema é esse mesmo: já não quero parar, não quero deixar de fazer estes joguinhos contigo porque não há nada que me dê mais prazer. Adivinhar-te o próximo passo; arriscar em abraçar-te de vez em quando para te sentir o perfume; demorar-te a despedida; provocar-te ciúme. Percebes? Não quero acabar com isto quando acabámos de começar. Não quero voltar a perder esta sensação, preciso de prender-te na pele, de te agarrar ao coração. Não me consigo decidir, é tão doloroso e tão bom ao mesmo tempo. Tu és isso tudo, dá para me perceberes? Às vezes dou por mim a querer abanar-te e obrigar-te a ver isto tudo.

sábado, 20 de novembro de 2010

'Nate'


Odeio-me um bocadinho por ser capaz de abordar cada um dos teus defeitos como se de qualidades se tratassem. E mais ainda por não conseguir olhar-te nos olhos sem sentir o coração acelerar, uma vontade imensa de te puxar para mim e fazer-te meu. Às vezes penso para mim própria que poderia sempre enlouquecer, esquecer-me de mim só para pousar os meus lábios nos teus; mas aí tudo se tornaria finito, haveria um fim pré-estabelecido que nunca mais poderia ignorar, deixaria de passar horas a pensar em ti antes de adormecer só porque tenho tantas perguntas para te fazer. Se é com alguma intenção que pões os braços em redor dos meus quando finjo amuar. Se é só comigo que falas assim ou se partilhas as mesmas conversas com outras pessoas. Se algum dia vais perceber o que por detrás do meu sorriso descontraído se esconde. Ou se vamos simplesmente permanecer neste jogo até te perder a vista. Porque se assim for não quero mais este amor - não o quero comigo porque preciso de saber antecipadamente se também tu fazes planos às vezes. Se sonhas em voz alta e escreves emoções no lugar da razão. Ultimamente faço-o demasiadas vezes e sem no entanto me aperceber. Se também perdes a cabeça quando me sentes longe de ti e sem ti. Porque agora o tempo se move lentamente quando a tua voz não ressoa nos meus ouvidos, quando o teu sorriso não chega até mim.

Não saio daqui; disto.

Tudo me corre mal.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

É oficial.

Estou nervosa. Porque sou burra e quando falo mais valia estar calada. Ou então tenho de arranjar forma de coordenar pensamentos racionais com os outros (que nem têm nome). Burra.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Confess Myself #9

Cansa-me não te saber ler. O olhar. O pensamento. O sorriso. Até as palavras.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Big Sister

"Terror de te amar num sítio tão frágil como o mundo

Mal de te amar neste lugar de imperfeição
Onde tudo nos quebra e emudece
Onde tudo nos mente e nos separa".

Sophia de Mello Breyner Andresen

É verdade que é o poema dela mais conhecido, mas não me canso. É lindo! E isto vem porque ser irmã mais velha implica ajudar a fazer biografias sobre escritores portugueses (sim, muito bom).

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Confess Myself #8

Odeio não saber o que esperar de ti. Ou se posso esperar até.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010


Sabem que mais? Tenho muitos motivos para ser feliz.


Acontece que às vezes me esqueço deles (hoje não é o caso).

Secret Thoughts #1

Acho que me estou a apaixonar. Mas tenho medo de o dizer em voz alta porque ainda é tão cedo e eu realmente não quero. E depois estás aqui mas é como se não estivesses, porque não te posso abraçar, não to posso dizer. Nem quero que o percebas... não quero que o vejas nos meus olhos ou que o pressintas na minha voz. E por isso não sei o que fazer: preciso sempre de medir as palavras, de ter atenção aos meus braços para que não agarrem os teus, de não te olhar durante demasiado tempo para não correr o risco de me apetecer beijar-te, para não sorrir de cada vez que proferem o teu nome.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Não te vais.


Tenho saudades tuas. Hoje não consigo conter-me: tenho tantas saudades tuas que preciso de te chorar, preciso de te amar por um bocadinho mais.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

A minha vida precisa de um rumo.

Não consigo concentrar-me, há coisas de que não sou capaz de me abstrair. E o problema é que não sei mais dizer o que me prende o pensamento: às vezes é um misto de tudo, e não sei se estou apenas cansada pela noite de ontem ou se exausta pelos dezassete anos. Tenho medo de confundir sentimentos e tomar decisões erradas. Será possível já ter chegado àquela parte da adolescência em que é suposto sentirmo-nos perdidos? É que é assim que me sinto.