segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Enfim.

E neste programa da tvi, aquele em que as pessoas vão para lá e depois se ganharem os mini-jogos pagam-lhe as contas, fazem jogos que, basicamente, consistem em: retirar o maior número de lenços de uma caixa o mais rápido possível. Mas será que é possível sequer quantificar o grau de estupidez disto? E depois fazem-me campanhas a favor do ambiente e blablabla não desperdicem o papel, e é isto.

E não sou nada má pessoa.

Tinha de escrever. É tão bonito quando vemos um homem desdentado na TV. Não é esta a parte bonita. A parte bonita é depois aparecer a mulher e ela também ter os dentes todos lixados. E pronto, o amor é lindo.

Porreiro

é ter de estudar para um teste e nem saber qual a matéria que vai sair. Ou seja, de nada me adianta ter o livro aqui à minha frente se nem sei em que página o abrir.

Não tenho nada a dizer.

Só me apetece dormir. Ando a dormir demais. E já agora, porque é que nos filmes os escritores têm sempre problemas mentais? É um bocado assim na realidade também, não é? Os escritores e os artistas e por aí...?

sábado, 29 de janeiro de 2011

Sam #3


Gostava de saber mais sobre História em geral. De Geografia. De Literatura. De Ciência. Gostava de ser mais culta a todos os níveis, e por isso, às vezes, em momentos super nerds e intelectuais, apetece-me ir lá cima e devorar todos as enciclopédias que estão na estante só para fazer feitio. Mas a coisa passa-me e cinco segundos depois já estou no sofá a tomar decisões importantes e difíceis como qual o filme que escolho da lista de gravações da Tv. O mesmo se passa com as minhas decisões pós-testes na escola: estou sempre a prometer que para a próxima é que é, vou começar a estudar a sério, a aplicar-me mais e a estar mais concentrada. Mas não, isso nunca, nunca, acontece. Aqui aplica-se bem o há coisas que nunca mudam. Mas pronto, a coisa lá corre com um seja o que Deus quiser.

Indignada.


É mesmo verdade que alguns dos ex-concorrentes da Casa dos Segredos vão escrever um livro? Fogo, mas é possível que agora toda a gente escreva livros acerca de tudo e de nada?

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Queria dizer - mas não posso - que tudo me irrita. E o windows media player só reproduz músicas deprimentes.

Confess Myself #12

Às vezes esqueço-me que isto também pode ser difícil. Esqueço-me que eu própria sou difícil e que nem sempre sou racional. Também me descontrolo, e o pior é dar um passo atrás depois. E se há coisa que odeio é sentir-me assim, como se por baixo de mim se abrisse uma fenda e não houvesse forma de eu escapar - sinto-me presa a um chão que, sei, em breve não o será. Por isso preciso que sejas tu racional, que me agarres a tempo, sem me dares oportunidade de me ver sozinha num lugar sem chão. E não o quero dizer, não mo permito em pensamento sequer. Odeio-me assim deste jeito. Still, I hope You know I'm such a fool for you.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Quero.

Hoje, e enquanto ainda pressinto o teu cheiro no meu cabelo, enquanto ainda tenho o sabor dos teus lábios colado à pele, não quero deixar-te ir. Quero reter-te aqui, guardar-te o calor dentro do meu peito, segurar-te o amor entre as mãos. Quero ser capaz de dizer-te tudo, encontrar formas e palavras novas só para te fazer perceber de como cresceste em mim. Quero que saibas de todos os segundos em que a tua imagem ocupa a minha mente, quero que vejas e conjectures tu próprio tudo aquilo que a tua presença me leva a sentir.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Desafio.

Como parece que isto está na moda aqui pelos blogs, porque não?

Sinto falta de alguém agora.
Amo dormir.
Já vi um filme porno.
Acredito que a honestidade é a melhor política.
(quase sempre)
Mudei muito mentalmente desde o ano passado.
Sou muito, muito inteligente.
Nunca parti um osso do corpo.
Tenho um segredo que tenho vergonha de revelar. (mais ou menos?!)
Amo a chuva. (só se estiver deitadinha no sofá com a lareira acesa)
Sou paranóica.
Preciso de dinheiro agora. (viagens a Londres e a Suiça, por que tanto anseio)
Queria ter um irmão. (rapaz) .
Menti a um bom amigo nos últimos seis meses.
Normalmente sou pessimista. (depende do que se trata)
Tenho oscilações de humor. (entre as 8 e as 10 horas da manhã, acho que sim)
Acho que a prostituição deve ser legalizada.
Sou bipolar.
Tenho um talento escondido. (ou então está tão bem escondido que nem eu o conheço)
Gosto de falar ao telefone.
Praticamente vivo de camisas e calças de ganga. (acho que se pode dizer que sim)
Tenho um telemóvel.
Actualmente tenho um fraquinho por alguém. (mais do que um fraquinho, vá)
Não tenho nenhuma ideia do que quero fazer o resto da minha vida. (posso sublinhar metade só? quer dizer, eu tenho uma ideia, só que ainda não está muito bem decidida)
Não quero ter filhos no futuro.
Sou muito tímida perto do sexo oposto.
Amo os meus melhores amigos.
Vejo canal Panda e gosto.
Tive uma queda por alguém que nunca conheci.
Beijei alguém que sabia que não devia.
Não toco um instrumento musical.
Caio mais rapidamente em “desejo” do que “amor”.
Sou uma pessoa totalmente diferente em torno de pessoas diferentes.
Não importa onde estou ou com quem estou, pareço sempre uma solitária.
O meu coração reside abaixo dos meus pés.
Uma vez roubei um chocolate no supermercado.
Não tenho a capacidade de tomar decisões sem mudar a minha forma de pensar.
Sou mais analítica sobre as pessoas que conheço.
Acredito na perda de tempo. (mais ou menos?!)
O meu feriado favorito não é o Natal.
Não sei o que faria sem os meus amigos.

Estou com fome. (aproxima-se a hora de almoço, portanto)
Menti sobre um dos itens desta lista.
Tenho um problema em expressar as coisas. (já estive pior)
Sou a pessoa mais necessitada que conheço à face do planeta.
Só vejo televisão quando está alguém no computador.
Sou um pouco louca. (e então quando bebo um bocadinho demais...)
Apaixono-me com muita facilidade.
Adoro cheirar cola.
Sou muito egoísta.
Sou tão emo, às vezes.
Acho que a raça humana está mal e deve ser demolida. (ok, não é bem assim, por estas palavras. Mas há muita coisa que tem de ser mudada, isso sim)
Já copiei num teste.
Estou farta de drama.
Preciso de um emprego digno. (e preciso primeiro de escolher o curso que quero seguir)
Já fingi que estava a estudar.
Não sou burra, sou um depósito de informações inúteis.
Já fiz um teste sem estudar.
Já me quis matar.
Já tive vontade de mandar todos p’ra puta que os pariu.
Amo ficar apaixonada, mesmo que não seja correspondida. É uma sensação tão boa.
Tenho nojo de baratas. (um bocadinho)
Já pensei em fugir de casa.
Os meus conselhos são os piores possíveis.
Já fingi estar doente para não ir às aulas.
Tenho medo de ficar sozinha no escuro. (depende, se o ambiente for propício não gosto de estar sozinha)

Os verdadeiros estão a negrito.

domingo, 23 de janeiro de 2011

Pensamento do Dia.


O meu sofá já sente a tua falta.

sábado, 22 de janeiro de 2011

Thinking of you


Não me sais da cabeça. É suposto conseguir estudar quando te desejo tanto aqui ao meu lado? E estas dúvidas que tanto quero afastar ainda me assombram o dia... Acredita que tudo o que queria era esquecer o timbre da tua voz quando o proferiste. Porque ainda são muitas as vezes em que me recordo de cada palavra. E assusta-me a força com que me surgem, assusta-me a força com que me afastam de ti. Mas prometo que isto passa. Porque passa sempre, tem de passar. Desde que continues a agarrar-me assim, a olhar-me desse jeito. A fazer-me perder a cabeça de cada vez que estou longe de ti e o bater dos ponteiros me magoa.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Big and Fake Mouths.

A sério que não percebo qual é o interesse destas pessoas da terrinha quando inventam boatos completamente infundados. E falam como se me conhecessem, como se soubessem realmente o que se passa na minha vida, como se tivessem visto de facto alguma coisa que lhes desse o direito de se intrometerem. E é que isto enerva, anda uma pessoa despreocupada pela escola e depois vem-se a descobrir o que dizem por trás. Mas enfim, já nem quero saber. A verdade é que quase já me habituei - mas não vou dizer que às vezes não me apeteça ir-lhes à cara. Que se lixem todos mais as suas boquinhas grandes e falsas. As pessoas que realmente me interessam conhecem-me e sabem perfeitamente do que sou e não sou capaz de fazer - e trair não está, definitivamente, na lista daquilo que sou capaz de fazer.

What's worse than this?

Não há coisa pior do que estar em casa sossegadinha a ver um filme no sofá de robe vestido, e de repente olhar para as horas e "fogo, tenho aula de Biologia daqui a meia hora".

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Sam #2

Odeio a expressão "deixo-o a marinar". Não suporto, não há nada a fazer.

(e afinal não foi um agradable dia de estudo)

Adoro*

E mais um agradable dia de estudo.

*ou então não adoro nada.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Believe.


Às vezes - quando estou cá por casa e o tempo parece definhar-se por si próprio, quando o mundo lá fora me parece distante e não tenho os teus braços sob os meus ombros – questiono-me se será possível amar-te mais ainda. A verdade é que me possuis o pensamento a todas as horas do dia, e ainda que a certas alturas duvides do quanto preciso das tuas mãos em conjunto com as minhas, quente no frio, não sou capaz de deixar de me sentir cada vez mais apaixonada por ti. E também sei que existem ocasiões em que parece que quase te escapo por entre os dedos, como se quisesse de facto afastar-me do teu abraço – mas quanto a isso não sei bem o que te diga. Gostava de poder dar-te razões plausíveis, palavras concretas, algo que te faça perceber de uma vez por todas que não me irás perder. Talvez só não esteja habituada a ter-te a tempo inteiro, talvez às vezes precise de acelerar o passo, só para poder depois olhar para trás e ver que ainda lá estás, à minha espera. Sabes o que mais aprecio em ti? Essa paciência. E eu que nunca esperei vir a pensar isto, mas a verdade, meu amor (deixa-me sentir o peso destas palavras), é que aos meus olhos és perfeito.

Adoro o contorno do teu queixo. A forma do teu pescoço quando te inclinas para me beijar a testa. Quando a tua cabeça cobre a almofada e tens os olhos fechados, gosto de apreciar os contornos do teu rosto: as linhas dos teus lábios, as tuas longas pestanas contra a pele dos meus dedos. A tua respiração opondo-se à minha, o sabor do oscilar do teu peito. E de repente perco-me no teu colo. Sempre do mesmo jeito. “Em que pensas?”. E eu dir-te-ia que penso que és perfeito, mas as palavras ficam-me sempre cravadas na garganta. Por isso te sorrio, e mesmo sem compreenderes, sorris de volta. Não consigo ainda acreditar que estás aqui ao meu lado. Ainda não sou capaz de perceber que estou finalmente feliz – que te encontrei.

14:44h

E vou agora ali para a sala continuar o meu suposto estudo. (mas se calhar ainda sou capaz de ver um filmezito antes - só um!).
E mais uma coisa: aparentemente passei a ser Touro. Vê-se logo que há gente que não tem mesmo mais nada que fazer do que inventar signos novos (serpentário? shame on you!); sem querer ofender as pessoas que até atribuem grande importância a este tipo de coisas, está claro.

Parvinha.

Não sei que raio problema tenho - só sei que tenho tendência a estragar um bocadinho tudo o que seja perfeito. E pronto, depois ouço daquelas coisas: "és tão mázinha", "és mesmo a insensível". E não sou nada, juro que não. Mas coisas perfeitas não dão para mim, vá-se lá saber porquê. Isto porque, gaja que sou, devia era andar por aí à procura do príncipe encantado e da história que pudesse contar e que não incluísse um único defeito - mas não, agora que o meu campo amoroso está mais estável do que nunca e até me posso gabar de não ter nada de que me queixar, ando assim armada em parva. E sou, às vezes consigo ser mesmo parvinha.

domingo, 16 de janeiro de 2011

Vê-se logo que estou a estudar muito. Right.

Sunday.

E para esta tarde de Domingo - em que o sofá está ali continuamente a piscar-me o olho em jeito de provocação e tenho montes de filmes gravados na tv à minha espera - tenho programado ficar na companhia de livros. De Matemática, entenda-se; já que quarta-feira é dia de teste intermédio e eu estou completamente lixada! Pois, triste vida a minha.

Sam #1


Sou uma leitora compulsiva. É raro não ter um livro na mesinha de cabeceira.

sábado, 15 de janeiro de 2011

Palavras insuficientes.


Não me sinto capaz de te escrever e descrever - as palavras parecem-me sempre insuficientes, como se também elas perdessem o seu encanto quando colocadas ao teu lado. Mas sei, ainda assim, que à medida que te entrego o meu coração, mais doloroso fica. Encontro assim uma forma de sofrer-te com prazer. Dá para me entenderes? Não és uma dor que me sufoca, não te apresentas susceptível a desilusões e enganos - antes pelo contrário: contigo sofrer parece-me imperativo, como se esta ânsia de te ter a todo o instante me enchesse o coração. São as saudades de horas que me provocam estas incompreendidas pontadas no peito; é pela tua fugaz e temporária ausência que me tremem os joelhos.

domingo, 2 de janeiro de 2011

Das bebedeiras.


A melhor coisa que podias ter feito era dar-me aquele abraço. Tinha saudades tuas, essa é a verdade. Por muito tempo que passe, a tua amizade vai ser sempre importante para mim. E também eu sinto falta das nossas tardes, das conversas que tínhamos e do contacto, da cumplicidade que costumávamos manter. Sinto falta de fugir e agarrar um cigarro às escondidas contigo, de sermos três a ir às compras e acabarmos com segredos que nunca mais esquecerei. Não penses que foi fácil para mim. Manter toda esta distância, perder a confiança, quebrar laços tão fortes; não foi. Chorei muito por tua causa, e tudo o que acabou por acontecer ainda hoje me magoa muito. E por isso às vezes ainda me encontres frio o olhar, ainda pressintas a estranheza na voz e a distância nos meus passos - vai continuar a acontecer. Por muito que queira, por vezes só consigo contemplar a imagem dele em vez da tua, ainda me trazes todas as duras recordações, as que tanto quero afastar e esquecer. E daí que me sinta na necessidade de te dizer que nada entre nós vai voltar a ser como era: as coisas mudaram, inclusive muito de mim e do que sou, tal como tu. Não podemos simplesmente voltar a ser as mesmas, eu não acordo de repente e sinto que tudo está como era. Mas eu quero realmente pôr tudo atrás das costas, fechar esse capítulo da minha vida. Agora estou a abrir um novo, e sinto-me tão bem nesta nova fase - no entanto, gostava que pudesses também fazer parte dele. Gostava de poder ter-te ao meu lado e confiar-te desabafos, como costumávamos fazer. Eu também sinto a tua falta e às vezes também eu quero embebedar-me para te falar como antigamente. Mas sinto que aos poucos podemos reconstruir tudo, do nosso jeito e sem pressas. Talvez. De qualquer das formas, espero que saibas que ouvir-te dizer todas aquelas coisas, enquanto as tuas lágrimas se agarravam bruscamente ao meu ombro, me fez muito bem. Porque também eu tinha saudades tuas.