sexta-feira, 25 de junho de 2010

E hoje sinto-me bem


(...) não me fazes falta, e eu gosto tanto de ti. Aliás, para dizer a verdade, acho que gosto assim tanto de ti porque não sinto que a minha felicidade esteja dependente da tua presença.

terça-feira, 22 de junho de 2010

Nothing lasts forever


Talvez apenas sinta a falta dos olhares cúmplices e das despedidas difíceis e sempre adiadas. Mas nada dura para sempre, não é?

segunda-feira, 21 de junho de 2010

7-0

É obra.
(E eu confesso que já sentia falta do redemoinho de alegria na barriga da pós vitória portuguesa e, em especial, do "golo" em coro, dos "ai's" que chegam a parecer encenados que os adeptos cá na esplanada gritam a plenos pulmões)

sábado, 19 de junho de 2010

Saramago


Grandes escritores fazem sempre falta, principalmente portugueses. E Saramago fará com certeza.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Ou

então sou eu, parva, que me deixei, quase como um descuido, ficar aprisionada a ti. E agora passado tanto tempo, a chave pesa-me no bolso... e o problema é que já não sei como lhe pegar. Por isso me vês cá sentada todos os dias - e chego portanto à conclusão de que os meus dias são basicamente todos iguais; monótonos, vazios de te carregarem a ausência -, mas talvez não espere ainda a tua imagem transparente sob o vidro sujo da janela: talvez aguarde já a chegada de alguém capaz de me fazer levantar desta cadeira e de (te) levar para longe de mim (longe do meu coração) esta chave que deixaste e que carrego com amargo tormento.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Juro

que há dias em que não me reconheço. Ou então são apenas dias em que teimo serem diferentes de todos os outros. Talvez os dias não sejam diferentes e talvez tu não te vás embora. Nunca te vais embora. Enquanto eu me sento todos os dias à tua espera na mesma posição, um olhar perdido ou uma palavra esquecida, entre frases de letras construídas sempre da mesma forma; sempre de ti, sempre para ti. O vidro da janela que transparece um mundo lá fora, o espelho que apenas me reflecte a saudade de um tempo passado, o computador em que escrevo todos os dias o mesmo para ti; e os dias são iguais, só eu teimo em saltar da janela para o espelho e do espelho para o computador, como que aleatoriamente. Mas nunca é, sabes, nunca é aleatório porque a janela e o jardim lá fora fazem-me recordar do teu sorriso entre as árvores e o chilrear dos pássaros, e às vezes quase que juro que ainda te vejo de óculos postos e de andar descontraído, seduzindo-me; e corro até ao espelho só para confirmar se lhe chamo alucinação ou realidade, mas nunca, não reflecte mais a tua imagem ao lado da minha; e termino, todos os dias, neste computador, e já não sei se é ele que me obriga a escrever sempre o mesmo ou se sou eu que vivo numa rotina e todos os meus dias são iguais; embora teime em afirmar que são apenas dias, como que excepções. E depois não sei se o que sinto por ti ainda é apenas de dias ou se são sentimenos que perduram e que não se apagam nunca; não sei se se renovam em dias em que o jardim, a tempos de Verão, se cobre pelo sol. E me faz querer ir até lá fora. Juro, às vezes apetece-me correr até este jardim. Mas depois ponho um pé fora da porta e a chuva volta; e eu de cabelo molhado, confundindo lágrimas com gotas de chuva. E volto ao mesmo de sempre; ou volto a chamar-lhe de excepções e recomeço. Talvez me tenhas prendido num ciclo vicioso da qual não encontro a saída; se é que há saída.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

I wish

Como eu gostava de conseguir estudar uma hora seguida. Já não pedia mais nada.

domingo, 13 de junho de 2010

Balanço


Dezassete anos e pouco entusiasmo.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Permite-me Dizer-te

Sinto-me ansiosa e não sei porquê. De vez em quando ouço vindo do meu peito um bater de coração mais acelerado, a um ritmo descompassado e apressado. Não sei dizer por que espero. Talvez ainda aguarde silenciosamente umas quantas palavras bonitas tuas, talvez ainda espere esperançosamente um beijo cheio de amor e cortesia. Ou talvez seja apenas um desejo efémero de que entres a qualquer momento, e por isso levante também o olhar a cada dois minutos que passam. Mas não sei dizer por que espero objectivamente. Não te sei explicar porque me acelera a respiração e me balanceiam, a meios de tremura, as pernas, ou porque, de vez em quando, me sinto sufocar e sem tento nos joelhos. Não te sei dizer o que espero de ti. Não sei se te deva puxar pela mão ou afastar-te o ombro dos meus cabelos. Não sei se deva repelir-te ou agarrar-te; porque me deixas tu entre os braços tamanha dúvida e incapacidade para te responder, para decidir-te racionalmente.
Quem me dera poder continuar a carregar-te apenas deste jeito, sem modos de educação e etiqueta, sem sensaborias de formalidades, só de t-shirt e jeans, só tão naturalmente e verdadeiramente humanos, cometendo todos os erros e falácias que se foram designando por proíbidas; e que no entanto te tornam aos meus olhos tão perfeito. São manias minhas, e possivelmente, grave defeito, de te complicar, de tentar transpor-te para palavras e banalizar-te a personalidade. Mas permite-me dizer-te, enquanto me sinto um tanto inconsciente, que de igual aos outros tens pouco, e é essa singularidade, excentricidade de que poucos se fazem dignos, que me enche a vista, que me perturba a respiração e a pulsação de forma tão, diga-se, prazenteira e jovial, talvez calorosamente fervorosa, ainda que sossegada e acometida ao meu tão valorizado silêncio; porque aprendeste, ou assim me quer parecer, a compreender essa poesia que se espelha fugaz e fugitiva do meu olhar de tempos a tempos.

I miss that natural joy


A minha irmã acabou de chegar a casa aos saltos, eufórica, a gritar que passou. Esta alegria ingénua de criança; sinto-lhe a falta às vezes. Lembro-me de ser assim, de ficar petrificada, horrorizada apenas com a perspectiva de poder reprovar até ao último dia de aulas; mesmo tendo notas excelentes. Tenho saudades de sentir tudo tão profundamente: o medo, a alegria, a admiração, a inocência (...). Agora que cresci e as responsabilidades aumentaram, muitos destes sentimentos acabaram por desvanecer-se um pouco; não todos, é claro. Mas a verdade é que vivo constantemente em extremos, perdi o jeito para balancear o coração, para aproveitar melhor os momentos; por isso sinto tantas vezes a necessidade de bater com a porta e sentir a chuva sobre os ombros, erguer a cabeça só para sentir melhor o pulso, para respirar.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Aversion

Acho que sou alérgica aos livros (de biologia e fq) - sempre que me aproximo começo a espirrar. Não estou a brincar, é grave.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Fall Asleep

(...) e não consigo ainda adormecer.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Days and Feelings

Irritas-me. Há dias em que me enervas profundamente e eu não sei o que quer isto dizer. Há dias em que sinto a tua falta e dias em que não me fazes falta de todo. Há dias em que as tuas palavras bonitas me ferem, como se não tivesses o direito de as proferir sequer; e há dias em que não as dizes e eu apenas desejo que encostes os lábios ao meu ouvido, e me sussurres, e me murmures todas as sensações que te levo ingenuamente a sentir. E me faças arrepiar: delicadamente, me passes os lábios sobre a pele e percorras o meu braço, ao que me vejo sempre obrigada a fechar os olhos para te sentir com mais sofreguidão.
E no fundo, acho que até gosto de viver este meio-termo contigo; no fundo, acho que não gosto de histórias simples e aborrecidas, e daí que interpretes este contra-papel comigo tão bem.

terça-feira, 1 de junho de 2010

time-out please

As muitas pausas são a minha parte preferida do estudo.

E Feliz Dia da Criança :-) (em especial para a Eve, que hoje estava muito entusiasmada)