Estou perto da fase "odeio compras". De cada vez que vou às compras chego a casa frustrada e mal-disposta. Hoje fui porque queria comprar um casaco mais fresco... Mas nada. Acabei por vir com uma camisola e umas sapatilhas (não que não me façam falta, roupa nunca se dispensa!). Mas bolas, será assim tão complicado encontrar um casaco bonitito?! É que já nem quero pedir demais. E o pior disto tudo é que vejo pessoas com casacos lindos... Mas parece que eles fogem de mim - só pode.
segunda-feira, 29 de março de 2010
sábado, 27 de março de 2010
bad temper; insanity

Tenho mau feitio. Sim, eu admito! Tenho mesmo mau feitio em certas alturas, e por muito que queira, não o consigo controlar. E para não falar do facto de ter uns quantos parafusos a menos.
# Não tenho paciência para pessoas que quase me "obrigam" a estar 24h sobre 24h agarrada ao telemóvel, porque se falho uma mensagem durante umas horas... é como se tivesse cometido o pior crime do mundo.
# Se me acordarem de manhã cedo com gritos, a "bater-me" e a abanarem-me ou então, se me puxarem os lencóis para trás... bem, fico mal-disposta o dia todo.
# Se me fizerem mais de uma pergunta na meia hora seguinte a que acordo, a minha primeira resposta será com gritos e cara feia.
# Odeio que me contrariem.
# Sou orgulhosa e se há coisa que me custa a fazer é pedir desculpa e dar o "braço a torcer".
# Tenho (muitas!) dificuldades em dizer aquilo que sinto.
# Gosto de uma boa discussão; e se forem com pessoas como o meu professor de Biologia, melhor!
# Não suporto que me repitam a mesma coisa vezes sem conta como se eu fosse tapadinha. Não sou, ok?!
# O meu limite de paciência é bastante limitado.
# Faço caras parvas ao espelho só para me rir da figura que às vezes faço diante das pessoas.
# Farto-me de dançar feita maluca em casa, sobretudo, na cozinha ou na casa-de-banho.
# Quando me começo a rir a sério, dificilmente páro. Às vezes chego a ficar 10 minutos a rir-me, e muitas vezes de coisas sem sentido.
# Adoro lamber os dedos cheios de açucar enquanto como pipocas.
Enfim, é melhor nem continuar. Tudo para chegar à conclusão que tenho, de facto, mau feitio e uns parafusos a menos.
Just like I said!
sexta-feira, 26 de março de 2010
lunatic
Hoje reparei que demorei duas horas a arrumar a cozinha (sim, de vez em quando arrumo a cozinha, é verdade!). Chamem-me de maluca mas arrumar a cozinha é das coisas que mais prazer me dá! Pronto, pôr a loiça na máquina demora no máximo dez minutos, mas eu gosto de tornar as coisas mais mexidas. Por isso é que pego sempre no meu mp4 e me ponho a dançar feita maluca. No início os meus pais mandavam-me diminuir o som, mas acho que agora se habituaram a ouvir-me cantar. Acredito que quem entrasse na cozinha e me visse a fazer aquelas figuras sóbria me internava!
Mas pronto... O que interessa é que fico extremamente bem disposta com vontade de me rir sozinha.
Só mesmo eu.
terça-feira, 23 de março de 2010
domingo, 21 de março de 2010
dreaming with a broken heart
O mundo pesa-me. Outrora senti-o leve nas minhas costas; mas agora custa-me e sinto-o sombrio e carregado. Não sei que lhe diga... Houve tempos em que lhe sorria e as gargalhadas que entoavam alto eram naturais e constantes: deixaram de o ser. Quanto estou sozinha com o mundo nas minhas costas, o peso da tua ausência soma-se-lhe, e sinto que não sou capaz de te carregar mais. Talvez ainda te peça ajuda por entre murmúrios, já que a minha voz perdeu também o seu tom, que por si só nunca foi muito subido. Ainda que me esforce já não me ouves; já passou tanto tempo que desconfio já nem me reconheceres o timbre. Não me desenhas mais os lábios com as pontas dos teus dedos finos, e mesmo que não tenha já coragem para me olhar ao espelho sem ser de fugida, presumo que tenham perdido também o seu contorno. Nem os meus olhos brilham mais: perdi-te de vista e já só te encontro, por vezes, entre sonhos e pesadelos, que me assaltam a noite e me dificultam o sono. Sinto falta de perder a cabeça na almofada, de acordar de manhã com a esperança de um novo dia ao teu lado... sinto falta das despedidas, dolorosas na altura, das lágrimas que deixava cair por ti e pela nossa ausência temporária. Nos dias que correm ainda sinto a sensação de recordar o teu regresso; e às vezes, ainda sinto tudo quase com a mesma intensidade. Mas já cá não te encontras e eu sinto falta da minha ingenuidade que me impedia de te ver com outros olhos, e que me levava a amar-te. Dificultas-me agora a vida, ao manchares o meu coração e, enquanto ele diminui e se contrai, ocupas todo o seu espaço com a mágoa de um passado por resolver.
Já me custas a carregar, e o peso do meu mundo magoa-me os braços e as costas, e sobretudo: o coração.
Já me custas a carregar, e o peso do meu mundo magoa-me os braços e as costas, e sobretudo: o coração.
sábado, 13 de março de 2010
dangerous feeling
quarta-feira, 10 de março de 2010
our memories
"Some days, it takes all my time guessing why I can't figure it out
Some days, it takes all my energy just to forget about
All the memories that I'd be better off without
I believe you know me well"
Semisonic - Never you mind
Costumava acreditar com todas as minhas forças no nosso futuro... bem, hábitos são difíceis de largar, e a verdade é que acho que este é um exemplo perfeito. O tempo passa e as nossas recordações parecem não se tornar mais fáceis de suportar, aparecem (quase) com a mesma frequência de sempre, e apesar de já ser um pouco mais fácil lembrar-me de ti, continuo a sofrer desmesuradamente de cada vez que me assaltas o pensamento. E obrigo-me; a ti ou a mim, já cheguei ao ponto de confundir a quem pertence este hábito: se a ti, que repetidamente me assombras o dia, ou a mim, que como ser pensante e racional, quase aceito esta tua constante intrusão na minha vida; a pedir, por favor, ajuda-me a retrair todas estas memórias, pelo menos até ao momento em que eu estiver pronta a abrir toda a nossa história sem sentir mágoa ou tristeza, sem sentir o coração palpitar com tanta força, sem parecer que me irá saltar do peito deixando-me esmorecer sozinha, eu, e todas as lágrimas que já derramei por ti, por nós.
A verdade é que gostava, tanto, de olhar para trás e conseguir esboçar um genuíno sorriso. Não tivemos a relação "surreal" com que eu tanto sonhava, e o nosso amor passou por tantos obstáculos que agora sinto o coração comprimido e pequenino, fomos péssimos a lidar um com o outro, e havia dias em que me indagava pela razão de estarmos juntos. Mas no final, foram todos os nossos defeitos que me levaram a amar-te incondicionalmente, a apoiar certas atitudes que, agora vejo, põem em causa a minha personalidade e os valores em que acredito. O meu amor inconsciente e automático por ti dominou e domou a razão de que, pensava, ser proprietária. Era tão ingénua: não percebi o quanto me estava a comprometer. Foste o meu primeiro namorado a sério e eu ainda não sabia de que "material" era feito um namoro com um rapaz (bem) mais velho. Agora, e infelizmente pelos piores motivos, sei. Mas... quero acreditar que nem tudo foi mau. Não foi, pois não?
Alguma coisa me faz sentir tanto a falta dos dias em que ainda te tinha como meu... é disso que quero lembrar-me, que quero guardar. Quero poder sorrir, sem sentir esta espécie de buraco abrir e sugar toda a minha energia e alegria de cada vez que te vejo ou me lembro de ti. Espero um dia ser capaz de me abstrair de todo o sofrimento por que passei, porque se há coisa que tenho a certeza, é de te ter amado e de ter aprendido contigo. Honestamente, nem tudo foi mau e eu só preciso que mantenhas essa imagem, de que ainda me recordo apesar de rara, de ser feliz ao teu lado. A nossa relação passou por tanta coisa que, somando tudo, me faz desejar manter-te no coração, num cantinho que me permita continuar a minha vida sem sentir ressentimentos ou desgostos.
Eu não quero esquecer o que vivi contigo, só quero que se torne fácil e simples lembrar-nos, falar de nós. Compreendes?
domingo, 7 de março de 2010
you*
Eu sinto tanto tanto falta de coisas como esta...
But now... you are the one that can't save me from madness.
But now... you are the one that can't save me from madness.
sexta-feira, 5 de março de 2010
I'm stuck
Estiveste cá em casa e eu não quis beijar-te nem puxar-te para o pé de mim. Eu num sofá e tu noutro, eu via um filme e tu brincavas com a gata... íamos conversando simplesmente. Senti-te como um bom amigo ali ao meu lado, notei a nossa cumplicidade e gostei que te tivesses lembrado de passar por cá. Mas não me apeteceu beijar-te. E isto não pode funcionar "a dias"... Que é que se passa comigo? Acredita que é mais doloroso não saber o que sinto e o que desejo, do que se estivesse profundamente apaixonada por ti e me dissesses que não podíamos ir mais além. Ao menos sabia...
quinta-feira, 4 de março de 2010
delicate
Recentemente dei por mim a afastar-te... estavas tão perto e, por alguma razão que ainda não me é totalmente conhecida, fugi. Talvez tenhas razão e só existem duas soluções, e por muito que gostasse que a segunda fosse possível, sinto que não é. Eu quero, juro que a coisa que eu mais quero é arrancá-lo do meu peito à força e lutar por ti. Mas não consigo... disseram-me que era medo. Achas que sim? Também ponderei e a verdade é que cheguei à conclusão de que é isso mesmo: tenho medo de me aproximar demais e sair derrotada novamente. Admito agora que o que vivi é impossível de esquecer, de transpor para palavras, é até mesmo difícil continuar a aceitar as memórias, que teimam em parecer de um passado tão próximo que pressinto, por vezes, ainda pertencerem à minha presente realidade. Também tu me fazes duvidar, mesmo conhecendo-te tão bem e admirando cada um dos teus defeitos... tenho medo que a nossa relação não deva passar da amizade. Afinal, já tentamos uma vez, não foi? A única coisa que alenta este meu sentimento por ti, e que desconheço para ser sincera, é a diferença que reside na confiança que agora temos e que no início era inexistente... a nossa relação evoluiu, mesmo que tenhamos passado de "namorados", ou qualquer coisa do género, para amigos. Sinto-te agora mais próximo do que nunca: partilhamos segredos e já não me preocupo com o que devo ou não fazer ao teu lado, porque me sinto "em casa". A tua companhia é reconfortante, e ao contrário do que acontecia no início, sinto-me agora capaz de te acordar a meio da noite para te falar dos meus problemas e "pesadelos". Achas que é suficiente para duvidar do que detemos juntos agora? E insuficiente para ultrapassar o temor que guardo comigo?
Sinto-me frágil, delicada. Gostava que me percebesses... que captasses os sinais e seguisses o trilho que tenho escrito, discretamente, para ti. Embora às vezes sinta que consegues ver através dos meus olhos e das minhas atitudes, não intencionadas, de te afastar; vejo logo a seguir que não é verdade: estamos na mesma.
Não encontro razões para não estar preparada para avançar, mas algo me puxa e me obriga a dar três passos atrás a cada dois em frente... e não consigo dizer-te; não consigo demonstrar-te o quanto me fazes sentir bem; ainda não me sinto capaz de entregar o meu coração, ainda dolorido e amachucado.
Sinto-me frágil, delicada. Gostava que me percebesses... que captasses os sinais e seguisses o trilho que tenho escrito, discretamente, para ti. Embora às vezes sinta que consegues ver através dos meus olhos e das minhas atitudes, não intencionadas, de te afastar; vejo logo a seguir que não é verdade: estamos na mesma.
Não encontro razões para não estar preparada para avançar, mas algo me puxa e me obriga a dar três passos atrás a cada dois em frente... e não consigo dizer-te; não consigo demonstrar-te o quanto me fazes sentir bem; ainda não me sinto capaz de entregar o meu coração, ainda dolorido e amachucado.
segunda-feira, 1 de março de 2010
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